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O uso do Ustequinumabe na Doença de Crohn

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Ustequinumabe é um anticorpo monoclonal inibidor da interleucina 12 e 23

Ustequinumabe é um anticorpo monoclonal inibidor da interleucina 12 e 23 que já havia sido aprovado para uso no tratamento da psoríase e artrite psoriásica. Um estudo publicado em 2016 no New England avaliou o uso do Ustequinumabe como terapia de indução intravenosa em duas populações com Doença de Crohn moderada a gravemente ativa. Além disso, também foi avaliado o seu uso na terapia de manutenção subcutânea.
Os pacientes foram designados de forma randomizada a receberem uma única dose intravenosa de Ustequinumabe ou placebo. O estudo UNITI-1 incluiu pacientes que não haviam respondido aos antagonistas dos fatores de necrose tumoral (TNF) ou que apresentaram efeitos colaterais inaceitáveis. O segundo estudo, chamado de UNITI-2, incluiu pacientes que falharam à terapia convencional (azatioprina, mercaptopurina, metotrexato, glicocorticoides) ou apresentaram efeitos colaterais inaceitáveis. Os pacientes que responderam nos estudos de indução, participaram do terceiro estudo denominado IM – UNITI, no qual foram randomizados para receber injeções subcutâneas de manutenção ou placedo, sendo que esse último grupo havia recebido pelo menos uma dose de Ustequinumabe na indução.
Os desfechos analisados no estudo revelaram que ambos os regimes de indução apresentaram benefício superior ao placebo, independentemente do tratamento prévio com antagonista do TNF. Além disso, na semana 6 de indução, as taxas de resposta nos dois grupos (UNIT-1 e UNIT-2) foram significativamente maiores que as do placebo. Em relação ao estudo de manutenção, ambas as doses de Ustequinumabe (90 mg a cada 8 semanas e 90 mg a cada 12 semanas) na semana 44 também apresentaram eficácia superior o placebo. Uma porcentagem significativa de pacientes que participaram do terceiro estudo (IM-UNITI) já estavam em remissão da doença durante a manutenção com placebo, o que pode indicar que o Ustequinumabe apresenta uma longa duração de ação, pois não houveram recaídas.
Apesar do principal estudo com o Ustequinumabe na Doença de Crohn ter sido publicado em 2016, a droga só foi aprovada para essa finalidade pela ANVISA em 2017. As indicações aprovadas no Brasil são tanto para quem falhou ou não tolerou tratamentos com um ou mais anti-TNFs, como para pacientes que nunca tiveram falha com outros anti-TNFs, mas que falharam ou demonstraram intolerância ao tratamento com corticosteroides e outros imunossupressores.
Fonte: PEBMED
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