Blog Oficial Alemdii

Pesquisadores relatam a descoberta do que consideram um possível novo órgão

Compartilhe essa publicação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no email

Segredo do corpo humano é revelado graças a microscópio minúsculo

Um mini-microscópio projetado por uma empresa francesa permitiu a descoberta de uma estrutura da anatomia humana antes despercebida, e que pode desempenhar um papel na disseminação do câncer.
Em um estudo publicado esta semana pela Scientific Reports, pesquisadores americanos relatam a descoberta do que consideram um possível novo órgão, o interstício.
Se outros cientistas contestam o termo “órgão”, que consideram exagerado, essa descoberta pode ter implicações para uma melhor compreensão do câncer.
O interstício é uma vasta rede de tecidos presentes sob a pele, ao longo de certos órgãos (pulmões, sistemas digestivo e urinário…) ou ao redor das artérias e veias.
Acreditava-se até então que esses tecidos eram compactos. Na realidade, de acordo com este estudo, consistem em uma infinidade de compartimentos cheios de fluido.
Os autores do estudo comparam esses tecidos a “uma estrada fluida em movimento” que poderia, assim, promover a disseminação do câncer por todo o corpo.
A estrutura desses tecidos permaneceu por muito tempo desconhecida devido às técnicas convencionais de microscopia. Para observar um tecido ao microscópio, retira-se, prepara com produtos químicos e corta em finas lâminas.
O problema no caso do interstício: essa técnica o esvazia de seus fluidos e o esmaga “como um prédio que desmorona”, segundo o comunicado dos autores do estudo. Consequência: sob o microscópio, esses tecidos parecem compactos, quando não o são.
Foi uma nova técnica, desenvolvida pela empresa francesa Mauna Kea Technologies, que permitiu aos pesquisadores descobrir a verdadeira natureza desses tecidos. Essa técnica, a endomicroscopia confocal a laser, consiste em colocar um pequeno microscópio diretamente no corpo do paciente.

“Os tecidos são observados em seu ambiente natural, in vivo, o que permite que os médicos melhorem significativamente o diagnóstico e o tratamento em várias condições”, diz Sacha Loiseau, CEO e fundador da Mauna Kea Technologies.

No caso do interstício, a descoberta foi feita por acaso, durante o exame dos ductos biliares de um paciente utilizando essa técnica.

Ela se baseia no uso de fibra óptica combinada com um sistema de varredura a laser

“O médico coloca um endoscópio no corpo do paciente, e nossa pequena sonda (de 0,8 a 2,5 milímetros, dependendo do modelo) entra no endoscópio e se posiciona no local desejado”, diz Loiseau, cuja empresa opera principalmente nos Estados Unidos e na China.
As indicações para as quais esta tecnologia é mais amplamente utilizada são problemas gastroesofágicos, câncer pancreático, câncer de bexiga, câncer de pulmão ou doença inflamatória intestinal, como a doença de Crohn.
Fonte: Jornal do Brasil

Visite aqui a página no Facebook e o Instagram Farmale!
Não esqueça de curtir a página para saber de todas as atualizações do blog!
Compartilhe essa informação com alguém que possa estar precisando dela!
O Farmale é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.
Tradução »

Doe sua história

Cadastre-se

E fique por dentro de nossas novidades!

[sibwp_form id=2]

Nós siga nas redes sociais e curta a página.

Área do usuário

Não possui uma conta?
Clique em registrar para se cadastrar.