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Engajamento importa mais do que seguidores!

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A influencer com 2 milhões de seguidores que não conseguiu vender nem 36 camisetas

E o que podemos aprender com ela. O caso foi o seguinte: em um post no Instagram (que aparentemente já foi deletado, Arii, uma influenciadora de 18 anos com 2,6 milhões de seguidores, escreveu que a marca de roupas com a qual estava trabalhando estava cancelando a sua linha porque, apesar do imenso número de seguidores, ela não conseguiu vender um mínimo de 36 peças de roupa – exigência da empresa.

Arii tinha escrito: “Infelizmente, a empresa com a qual fiz parceria trabalha baseada nas suas vendas no lançamento. Para que eles encomendassem e fizessem meus produtos (e até mesmo para que eu continuasse trabalhando com eles), eu teria de vender pelo menos 36 peças (sabendo que me tornei super irrelevante, eu já sabia que seria difícil), mas recebi um feedback tão legal, as pessoas dizendo que adoraram os produtos e os comprariam. Ninguém cumpriu com o que prometeu, por isso agora a empresa não poderá enviar os pedidos para as pessoas que realmente compraram alguma coisa. E isso me deixa muito triste”.

Arii ficou triste, mas nós, profissionais de Marketing Digital, ficamos felizes a agradecemos pelo favor de transformar num case (de insucesso) o que sempre falamos, repetimos e esperneamos para tentar explicar: QUANTIDADE DE SEGUIDORES NÃO É TUDO. Inclusive, dependendo do objetivo e de outras métricas, pode ser NADA!

Por que Arii não conseguiu vender míseras 36 peças de roupa?

É a pergunta que não quer calar. Vamos analisar o cenário:

Cada Influencer tem uma personalidade, um posicionamento, um conteúdo em seu feed e é preciso que o produto ou serviço vendido esteja alinhado com isso. Afinal, é por isso que os seguidores estão ali, é isso que eles escolheram acompanhar e, muito provavelmente, isso que eles compram.

Esse é um recorte do feed da Arii, que deixa bem claro seu estilo e personalidade:

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Agora, abaixo, está uma foto da sua coleção de roupas para a marca – as tais peças que ela precisaria vender:

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Não precisa ser nenhum gênio do Marketing para perceber que a coleção não tem nada a ver com o conteúdo que ela oferece aos seus 2 milhões de seguidores. Não traduz a essência da influencer. Não imaginamos a Arii com uma dessas peças. Então, como imaginar que seus seguidores comprem? Não há identificação com a influencer, não há por quê.

Outro pecado fatal da Arii: nenhuma estratégia consistente e amarrada de divulgação.Ela anunciou com vídeo, colocou só mais um vídeo e já disse que fracassou, 13 dias depois. Bom, se fosse uma coleção incrível e com a cara dela, talvez tivesse vendido 36 peças. Mas, ainda assim, é uma divulgação ínfima e nem um pouco inspiradora. Definitivamente, não desperta o desejo de comprar.

Bom, pergunta respondida. Agora sabemos por que ela não vendeu nem 36 camisas e a pergunta que fica é outra: como ela achou que poderia vender algo tão desconectado do seu público e sua marca pessoal?

Algumas dicas (básicas e preciosas) para parcerias de sucesso com Influenciadores Digitais

  • Os seguidores não são [necessariamente] clientes. Esse é o princípio básico que todo influencer e empresa deve ter em mente.
  • Engajamento importa mais do que seguidores! De nada adianta 1 milhão de seguidores e poucas curtidas e comentários- inclusive, muitos seguidores e poucas curtidas é um ótimo indicador de que os seguidores são comprados.
  • É fundamental que a personalidade, posicionamento e/ou conteúdo do influencer esteja alinhado com o produto ou serviço a ser divulgado. Por exemplo: é muito mais efetivo divulgar uma academia com um pequeno ou médio influencer focado nesse segmento (que tenha um bom engajamento) do que com um grande influencer que pouco ou nada fale sobre o tema.
  • Não subestime os Micro-Influenciadores: eles impactam um número menor de pessoas, mas de forma muito mais contundente e próxima!

Fonte: Marcella Fernanda – Linkedin

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