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Abraços protegem contra os efeitos do estresse

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Uma pesquisa feita pelo professor de Psicologia da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, Sheldon Cohen comprovou que o abraço protege dos efeitos do estresse, da depressão e da ansiedade. O estudo foi publicado em 2014 na revista científica Psychological Science.
Para quem tem doença inflamatória intestinal (DII) –doença de Crohn e retocolite ulcerativa, o estresse, a depressão e a ansiedade podem piorar os sintomas, mas não são a causa dessas doenças e se você estiver curtindo a remissão, saiba que esses sentimentos podem levar a recaídas.
A resposta ao estresse recruta mecanismos neurais e hormonais numa tentativa de restaurar ou reforçar o funcionamento normal do corpo. Levantamentos recentes sugerem que as conexões nervosas entre o cérebro e o intestino estimulem as células inflamatórias na parede intestinal. Neste processo as substâncias liberadas incitam a inflamação e o aumento de bactérias prejudiciais na mucosa intestinal. Desta forma, o estresse pode piorar as crises pelo retardamento de remissão e agressão do forro intestinal. Técnicas de relaxamento e hipnose podem ter efeitos positivos sobre estes estímulos, na tolerância dos portadores quanto ao limiar de dor ou percepção sensorial de seus sintomas.

A fase de início de tratamento, caracterizada pelo desconhecimento da própria doença e suas consequências na vida diária, geram incertezas quanto as formas de lidar com a doença, gerando estresse, que por sua vez acarreta ansiedade e sintomas indicativos de depressão. É um ciclo mesmo, infelizmente, e por isso a importância de darmos atenção aos nossos sentimentos, não nos isolarmos, buscar alguma atividade física e ajuda de um Psicólogo.
É importante comentar a relação entre o cérebro e o trato digestivo. Sabia que a simples visão e o cheiro de comida é capaz de aumentar motilidade e secreção gástricas? Desta maneira, podemos compreender a relação entre ansiedade, estresse emocional e dispepsia. Nestas condições psicossociais, por efeito direto ou intermediado por hormônios, podemos perceber mudanças na secreção de suco gástrico, na regulação de fatores protetores da mucosa do estômago e na percepção dos estímulos sensoriais gástricos. A motilidade gástrica pode ser alterada nestas situações e a complacência gástrica reduzida. Além disso, a secreção de suco gástrico pode estar aumentada em situações de estresse. Pessoas submetidas a estresse emocional podem ter um aumento na sensibilidade gástrica de forma que um estímulo considerado normal passe a ser percebido como dor. Por fim, devemos lembrar que os efeitos do estresse sobre os intestinos são importantes, podendo causar diarreia, constipação, flatulência, síndrome do intestino irritável e até mesmo reativação de doenças inflamatórias intestinais.
É impossível evitar o estresse na vida. Mudança de trabalho, casamento, a morte de um familiar, educação dos filhos, ou até mesmo cuidar de pais idosos pode causar o estresse. Até mesmo pequenos aborrecimentos da vida podem ser estresantes. Você não pode eliminar completamente o estresse, mas pode mudar suas reações de maneira que, não cause danos ao seu aparelho digestivo.

Não quero afirmar que um abraço possa te afastar das recidivas ou do agravamento da doença, mas que você consiga perceber que o contato físico com outras pessoas pode auxiliar nesse processo todo; no abraço você se sente acolhido e não custa nada abraçar. 

Não se isole, esteja de coração aberto para que as pessoas se sintam confortáveis em oferecer ajuda, mesmo que você perceba que elas não entendam nada de DII. Converse sobre o que vem passando, assim as pessoas poderão compreender que a sua luta é grande, mesmo que não pareça. Sim, vão existir muitos que não compreenderão suas dores, seu estresse, seu cansaço, mesmo que você explique sobre a DII… o que fazer? Desistir de explicar para essas pessoas e buscar ajuda com outros amigos ou familiares e até mesmo nos grupos de pacientes pelas redes sociais, conversar com outras pessoas na mesma condição é uma boa experiência para descobrir que não estamos sozinhos. Existem ainda as associações de pacientes que são um porto seguro para muitos pacientes, com programas educativos de empoderamento de pacientes, participação de profissionais de saúde experientes em DII que dão aquela força que tanto estamos precisando.
Podemos conversar também viu! Meu e-mail farmaleachou@gmail.com e se for do Rio de Janeiro, participe dos Encontros Farmale, em breve compartilho a agenda. 

Fontes:

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