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Anemia e Doenças Inflamatórias Intestinais

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Uma das manifestações mais frequentes na DII, a anemia diminui qualidade de vida e aumenta os riscos

Doença que reduz a quantidade de glóbulos vermelhos responsáveis pelo oxigênio dos órgãos, a anemia tem causas diversas, embora a mais frequente seja a deficiência de ferro, que atinge cerca de 30% da população mundial.

Apesar de acometer qualquer indivíduo, a anemia ocorre principalmente em grupos vulneráveis, como crianças menores de três anos de idade, mulheres e gestantes, e é uma das manifestações mais frequentes nos pacientes com doença inflamatória intestinal (DII).

Além de contribuir para a diminuição da qualidade de vida, a anemia é um importante sinalizador de descompensação da DII. Por isso, médicos e pacientes devem ficar atentos aos sintomas para tomar medidas efetivas logo após o diagnóstico.

Anemia por doença crônica

Em pacientes com DII, a anemia é causada por fatores como sangramento e doença subjacente e é um sinal de doença em atividade, mas sua correção significa melhora da atividade inflamatória. Entretanto, a principal causa é a anemia de doença crônica. Esta desregulação da homeostasia do ferro que ocorre em enfermidades inflamatórias é conhecida como ‘Síndrome de Sequestro de Ferro’. O sequestro de ferro é induzido pelo sistema imune e, em particular, pela hepcidina, um hormônio peptídeo produzido no fígado por estimulação das citocinas pró-inflamatórias. Nesta condição, o ferro não é absorvido pelo tubo digestivo.

Dados indicam que as anemias pioram a qualidade de vida, aumentam as comorbidades e a mortalidade de indivíduos com doenças inflamatórias intestinais, diminuem as funções cognitivas e a capacidade laboral, e aumentam os riscos de hospitalização. Os pacientes com DII com deficiência de ferro também apresentam maior susceptibilidade à infecção, irritabilidade, náuseas, cefaleia, taquicardia e perda da libido.

Fonte: ABCD em Foco, Ed 62. Entrevista com a médica hematologista e hemoterapeuta Clarisse Lobo, doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense e Pesquisadora do HEMORIO.

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