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Barreiras ao acesso

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Barreiras enfrentadas pelos pacientes com doenças crônicas impossibilitam o acesso e continuidade do tratamento

Os pacientes com doenças crônicas necessitam de acompanhamento constante, porém a realidade de muitos pacientes esbarra em barreiras geográficas que impossibilitam sua locomoção, o acesso aos serviços de saúde e, por consequência, restringem as possibilidades da adesão terapêutica.

O acesso é apresentado como um dos elementos do sistema de saúde, dentre aqueles ligados à organização dos processos de trabalho, que se refere à entrada nele, recebimento de cuidados subsequentes que garantam a continuidade do tratamento, sendo a garantia de acesso resolutivo, em tempo oportuno e com qualidade, às ações e serviços o maior desafio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma das grandes dificuldades, que inclusive eu conheci de perto como voluntária da ALEMDII – Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, é a distância entre o domicílio e o local disponível para consultas, exames e tratamento. A presidente da associação, Júlia Assis, já compartilhou algumas vezes a sua rotina tendo que se deslocar por 8 horas de ônibus para a realização de exames e/ou consultas. Ela mora em Caratinga/MG. Essa é a realidade de muitos pacientes de cidades do interior do Brasil o que pode desestimular a continuação do tratamento.

Aproveito para convidá-los a ler a nova edição da revista ABCD em Foco que entrevistou a Júlia Assis e a Natália Passos, de Brasileira no Piauí, ambas contam sobre a difícil rotina para manterem o tratamento em dia. O link é esse aqui:https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2019/07/ED_67.pdf

Esses pacientes carregam apenas os anseios e a esperança de conseguir um atendimento diferenciado e humanizado, o que contraria as evidências científicas as quais sugerem que pacientes com condições crônicas obtém melhor resultado clínico quando recebem tratamento efetivo dentro de um sistema integrado de cuidado, o que inclui o suporte ao autocuidado e acompanhamento regular; os princípios do Modelo de Cuidado Crônico; e as diretrizes da Política Nacional de Humanizaçao.

O empoderamento aparece como peça-chave na promoção da saúde desde a Carta de Ottawa em 1986, entendido como processo de capacitação dos indivíduos e comunidades para assumirem maior controle sobre os fatores pessoais, socioeconômicos e ambientais que afetam a saúde. Está relacionado também com a equidade, as condições reais que as pessoas têm a seu favor para obterem condições de vida saudável, a comunicação e a participação social.

Como derrubar as barreira?

Essa é uma questão que precisa em grande parte de ações efetivas do sistema de saúde. Melhorar o acesso, por exemplo, já seria uma ação. Outro exemplo, seria melhoria do diálogo entre o profissional da saúde e o paciente. Gestores buscando ouvir as necessidades dos usuários, visando estabelecer compromissos e projetos para a melhoria das condições do acesso dessa população aos serviços locais de saúde. Vejam que mais uma vez, o juntos podemos mais é o caminho.

Por hoje é só pessoal! =) Fiquem ligados que o assunto não terminou! Quinta que vem tem mais!

Fonte: Taddeo OS, Gomes KWL, Caprara A, Gomes AMA, Oliveira GC, Moreira TMM Moreira. Acesso, prática educativa e empoderamento de pacientes com doenças crônicas. Cien Saude Colet 2012; 17(11):2923-2930. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a08.pdf>. Acesso em 16 de julho de 2019

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