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Benzodiazepínicos para tratar a ansiedade

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Redução da ansiedade, sedação e indução do sono são alguns dos efeitos causados pela substância

O primeiro boletim Pílula Farmacêutica desta semana explica o que são os ansiolíticos e os benzodiazepínicos usados para tratar transtornos de ansiedade.

A doença é um transtorno de saúde mental que é caracterizado pela preocupação excessiva e estado de alerta sobre diferentes temas, associados à tensão aumentada e sintomas físicos, como inquietação, fadiga, insônia e tensão muscular. A patologia pode abranger transtornos de síndrome do pânico, fobias, estresse pós-traumático, os transtornos obsessivos compulsivos e a ansiedade generalizada.

O tratamento farmacoterápico para a patologia é feito com o uso de uma classe de medicamentos chamados de ansiolíticos. Atualmente, grande parte desses medicamentos são feitos a partir de um grupo de substâncias chamadas de benzodiazepínicos.

Para se ter ideia, existem mais de 100 remédios à base dessas substâncias no Brasil. Dessa maneira, quando uma pessoa toma um desses remédios que têm em sua fórmula o final pam, pode-se concluir que a substância é um benzodiazepínico, como, por exemplo o diazepamo bromazepam e o clobazam.

Os benzodiazepínicos agem ao se ligar com um receptor chamado Gaba, que é um complexo de proteínas mediador da atividade de inibição neural. Esse receptor forma um canal para dentro do neurônio, que, com a ação dos benzodiazepínicos, aumenta a frequência de abertura onde íons passam e geram um fenômeno chamado de hiperpolarização, que diminui sua capacidade de excitação.

Os principais efeitos desses medicamentos são a redução da ansiedade e agressão, sedação e indução do sono, redução da tensão muscular e coordenação da ação anticonvulsivante. Seus efeitos colaterais podem ser problemas de memória, tontura, a diminuição de atividade psicomotora e dificuldade de concentração.

Os ansiolíticos são vendidos com receitas especiais, somente por profissionais preparados e autorizados, porque podem causar dependência física e mental. O diagnóstico deve ser bem-feito e o tratamento deve ser seguido corretamente para evitar que o quadro do transtorno piore. Em casos de dúvidas sobre ansiedade ou sobre os ansiolíticos, é primordial que se procure o profissional da saúde mais próximo.

O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.

Rádio USP

Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.

Por Flavia Coltri – Editorias: AtualidadesPílula FarmacêuticaProgramasRádio USPRadioagência USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=251448

Fonte: Jornal da USP

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