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Calprotectina Fecal

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Apresenta características que permitem discriminar entre transtornos inflamatórios e não inflamatórios

A calprotectina é uma proteína ligada ao cálcio e ao zinco que tem várias funções como atividade antibacteriana e antifúngica, inibição das metaloproteinases e indução da apoptose (um tipo de autodestruição celular que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução).

Na doença inflamatória intestinal (DII) é fundamental a monitorização frequente dos pacientes para determinar a eficácia do tratamento, a gravidade da doença, os riscos de complicações e a eventual associação com outras doenças. A avaliação direta da mucosa por meio da ileocolonoscopia ainda é o padrão ouro para este fim, entretanto, trata-se de procedimento invasivo, dispendioso, que consome tempo, pode trazer complicações aos pacientes e gerar desconforto.

Marcadores bioquímicos como a Proteína C Reativa (PCR) são importantes na prática clínica, mas têm sensibilidade limitada, particularmente na retocolite ulcerativa. A mucosa intestinal inflamada contém neutrófilos em abundância, assim, avaliar os grânulos derivados dos neutrófilos, por meio dos marcadores fecais como a calprotectina, parece ser atualmente a melhor maneira não invasiva de acessar a inflamação do intestino.

É importante destacar:

  • Que a calprotectina fecal é considerada o melhor método para diferenciar a Síndrome do Intestino Irritável (SII) de outras doenças orgânicas.
  • Que algumas condições que não estão relacionadas à doença inflamatória intestinal podem elevar a calprotectina fecal, como infecção, inflamação, neoplasias (câncer), drogas, úlcera péptica, cirrose e polipose juvenil.

Quando se compara a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, a maioria dos trabalhos não demonstrou diferenças significativas nos valores da calprotectina fecal. Há um estudo que mostrou ótima correlação da calprotectina e achados anormais da radiologia do intestino delgado (sensibilidade de 100% e especificidade de 91%). Entretanto, outra série evidenciou que a correlação da calprotectina com o escore endoscópico e histológico foi maior no cólon do que com o intestino delgado. Assim, ainda são necessários mais estudos para definir o ideal valor de referência (Cut off) para utilizar a calprotectina fecal como marcador de atividade no intestino delgado.

Fonte: Texto da Dra Andrea Vieira – Professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Chefe da Clínica de Gastroenterologia da Santa Casa de São Paulo Vice-presidente da ABC – para a Revista ABCD em Foco.

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