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Incidência de doença inflamatória intestinal em pacientes com psoríase, artrite psoriásica e espondilite anquilosante tratados com secuquinumabe

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Uma análise retrospectiva de dados agrupados de 21 ensaios clínicos

A psoríase (PsO), a artrite psoriásica (APs) e a espondilite anquilosante (EA) são doenças inflamatórias crônicas, imunomediadas e com um risco de 1 a 4 vezes maior do que a população geral para doença inflamatória intestinal (DII).

Deve-se ter cautela ao prescrever secuquinumabe (Cosentyx®) para pacientes com doença de Crohn ativa, uma vez que foram observadas exacerbações da doença de Crohn, em alguns casos graves, nos grupos placebo e secuquinumabe em estudos clínicos. Os pacientes tratados com secuquinumabe e que apresentam doença de Crohn ativa devem ser acompanhados atentamente (Conitec*).

Foram apresentadas, em um estudo recente, as taxas de incidência de DII em pacientes que receberam tratamento com secuquinumabe, numa análise conjunta de 21 ensaios clínicos.

O secuquinumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano que inibe a IL-17A e demonstrou eficácia significativa no tratamento de PsO, APs e EA, com rápido início de ação. A detecção de DII foi relatada em pacientes fazendo tratamento com inibição da IL-17. Os autores avaliaram de forma abrangente as taxas de incidência observadas de DII nos pacientes em tratamento com secuquinumabe para uma indicação primária de PsO, APs ou EA.

Dados de todos os pacientes que receberam pelo menos uma dose de secuquinumabe foram incluídos. Analises de segurança foram realizadas para avaliar as taxas acumuladas de DII, bem como as taxas por ano, por indicação. Os eventos de doença de Crohn (DC), colite ulcerativa (UC) e DII não classificadas (DIInc) foram analisados usando taxas de incidência ajustadas pela exposição (taxas de incidência de pacientes por 100 pacientes-ano (PA).

Em um total de 7.355 pacientes com uma exposição cumulativa de 16.226,9 PA foram incluídos na análise combinada. Entre 5.181 pacientes com PsO, houve 14 casos de UC, 5 casos de DC e 1 caso de DIInc, com taxas de incidência ajustadas por exposição de 0,13, 0,05 e 0,01, respectivamente. Destes 20 casos, 14 eram de início recente. Em 1.380 pacientes com APs, houve 3 casos de UC, 3 casos de DC e 2 casos de DIInc. Com taxas de incidência ajustadas por exposição de 0,08, 0,08 e 0,05. Sendo que destes, 7 representavam casos de pacientes que haviam iniciado recentemente. Entre os 794 pacientes com EA, havia 4 casos de UC, 8 casos de DC e 1 caso de DIInc, mas destes, 9 eram casos recentes. As taxas de incidência ajustadas por exposição foram 0,2, 0,4 e 0,1.

A conclusão dos autores foi que nesta grande análise de segurança de 7.355 pacientes em 21 ensaios clínicos, eventos de DC, UC e DIInc eram incomuns no tratamento com secuquinumabe. E que na análise por ano, as taxas de incidência ajustadas por exposição para cada uma das indicações não aumentaram ao longo do tempo com o tratamento avaliado.

Referência: Schreiber S, et al. Ann Rheum Dis 2019;78:473–479. Autor: Dr. Carlos P. Capistrano. Reumatologista da SRRJ

Fontes:

Conitec*

Sociedade de reumatologia do RJ

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