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Maio Roxo reforça a importância de se falar sobre doença inflamatória intestinal

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Estima-se que 5 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras de DII.
 
A campanha Maio Roxo chama a atenção para as doenças inflamatórias intestinais (DII), em especial para a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, patologias que chegam, muitas vezes, de forma silenciosa, com sintomas que podem durar semanas, meses ou anos até que se chegue ao diagnóstico. Quem faz o alerta é Dr Roberto Barreto, endoscopista e Dr Mardem Machado, protologista especialista em DII.
A doença é uma inflamação séria no trato gastrointestinal com predominância no intestino delgado e grosso. “É muito importante uma avaliação multidisciplinar desta doença. O diagnóstico começa pela análise clínica e pelo exame médico, complementado por outros exames, nos quais se podem incluir análises laboratoriais ao sangue e fezes, estudos radiológicos e exames endoscópicos que permitem recolher amostras de tecido para estudo mais detalhado. Com o trabalho em equipe será mais fácil diagnosticar e tratar precocemente qualquer complicação que possa surgir”, explica Barreto.
Ainda sem causa comprovada, as DII podem estar ligadas a fatores hereditários e imunológicos, podendo ser agravadas pelos hábitos de vida. Atingem ambos os sexos indistintamente e o diagnóstico acontece geralmente por volta da terceira década de vida. A retocolite ulcerativa e a doença de Crohn constituem as principais doenças nesse grupo, mas não as únicas e ambas comportam-se, muitas vezes, de forma semelhante.
Mardem esclarece que as manifestações da doença inflamatória intestinal são diferentes para a retocolite ulcerosa e para a doença de Crohn. “No caso da doença de Crohn, ocorre uma inflamação que atravessa toda a espessura da parede intestinal e que pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. O sintoma mais comum é a dor abdominal, que pode estar associada à diarréia, hemorragia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, fadiga, náuseas, vômitos, febre e anemia. A cirurgia pode ser necessária, mas não cura a doença”, pontua.
Já a retocolite ulcerativa ataca o revestimento interno do intestino grosso causando inflamação, ulceração e hemorragia. “Durante uma crise de colite ulcerosa, os pacientes quase sempre apresentam diarreia com sangue associada a cólicas, cansaço, perda de apetite e perda de peso. A remoção do cólon é em alguns casos uma opção terapêutica. Podem ocorrer outros sintomas não relacionados diretamente ao intestino tanto na retocolite ulcerativa como na doença de Crohn. Dentro desses sintomas, destaca-se a artrite, com articulações inchadas, doridas e rígidas; úlceras orais; febre; olhos avermelhados, doridos e sensíveis à luz; erupções cutâneas” destaca Barreto.
Barreto avalia que a manutenção de uma boa saúde geral, de uma dieta equilibrada são formas importantes de reduzir as complicações desta doença, de evitar a perda de peso e a anemia. “Não fumar é essencial e permite reduzir o número de agudizações da doença. Uma vez que a doença inflamatória intestinal aumenta o risco de câncer de cólon, é muito importante uma avaliação regular, com realização de colonoscopia, a intervalos definidos pelo médico”, finaliza.
 

Fonte: 24 horas News 

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