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Uveítes não são apenas olhos vermelhos

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“Olhos vermelhos são sintomas comuns nas uveítes e nos quadros de conjuntivite. Daí, a importância de estabelecer um diagnóstico preciso. A uveíte é uma inflamação que se manifesta em toda a úvea ou em uma de suas partes”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

“Além da hiperemia, a queixa oftalmológica que os pacientes mais apresentam é a alteração da visão. Os pacientes se queixam da presença de uma mancha escura ou de turvação visual. Isso acontece, sobretudo, quando existe comprometimento da coróide e da retina, porque muitas células passam para o humor vítreo, que perde a transparência e a nuvem que se forma na frente da retina perturba a nitidez da visão”, explica Roberta Velletri, oftalmologista que também integra o corpo clínico do IMO.

As uveítes têm uma prevalência em média de 200 para cada 100 mil pessoas. Apesar disso, estão entre a quinta e sexta posição das causas de cegueira nos EUA, contribuindo com 10% dos casos de cegueira. Uma grande parte das uveítes mais graves são doenças crônicas, necessitando de tratamento longo e em alguns casos imunossupressores. O fato de ocorrer em qualquer idade, incluindo em crianças, faz com que tenha um grande potencial de perda visual se comparada com doenças que se iniciam somente em adultos e idosos.

A uveíte é classificada de acordo com diversas dimensões. A classificação anatômica do sítio primário é dividida em anterior, intermediária, posterior e panuveíte. Além dessa, pode ser classificada em infecciosa (confinada ou não ao olho) e não infecciosa. E a terceira seria sobre a presença ou não de um doença sistêmica associada, como sarcoidose, doença de Behçet ou espondilite anquilosante.

Esta inflamação está associada a uma grande variedade de complicações como catarata, glaucoma, edema macular, membrana epirretiniana, neovascularização retiniana e coroidal, que podem também levar a deficiência visual.

Etiologia

Em relação a etiologia, pode ser idiopática em 30-60% dos casos. Em relação as diversas causas possíveis temos:

1. Secundárias a doenças sistêmicas:

  • Artrites soronegativos: espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, artrite psoriática, doença de Behçet e AIJ;
  • Gastrointestinais: colite ulcerativa, doença de Crohn e doença de Whipple;
  • Respiratória: sarcoidose e tuberculose pulmonar.

2. Causas infecciosas:

  • Virais: herpes zoster, simples, citomegalovírus, sarampo e influenza;
  • Fúngicas: histoplasmose ocular presumida, candidíase, coccidioidomicose;
  • Parasíticas: toxoplasmose, toxocaríase, Pneumocystis carinii e oncocercose.

3. Outras causas:

  • Induzidas por lente intraocular: endoftalmite facoanafilática, facotóxica;
  • Traumática: pós-cirúrgica ou não cirúrgica;
  • Tóxica: química, induzida por drogas (rifabutina).

Fontes:
Hospital de Olhos de Cascavel
PEBMED

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Tradução »

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